Publicação: 02/03/2012 08:54 Atualização: 02/03/2012 09:09
Beirute - Os militantes contra o regime de Bashar al-Assad convocaram nesta sexta-feira (2/3) uma manifestação para exigir armas para o Exército sírio livre (ESL), depois que as forças governamentais ocuparam Baba Amr, bairro rebelde da cidade de Homs, no centro da Síria. "A Sexta-feira do armamento do Exército sírio livre... para defender nossas famílias", pode-se ler na página do Facebook "The Syrian Revolution 2011", que opta pelo slogan das manifestações organizadas depois da oração de sexta-feira desde a explosão da revolta, em março de 2011.
Atacado e bombardeado por quase um mês desde 4 de fevereiro, o bairro rebelde de Baba Amr, onde os combatentes do ESL se entrincheiraram, foi tomado na quinta-feira pelo exército regular. No mesmo dia, o Conselho Nacional sírio (CNS), principal componente da oposição ao regime de Bashar al-Assad, anunciava a formação de um "burô militar" para supervisionar o abastecimento de armas ao ESL, fornecendo assim seu apoio formal à luta armada.
"Assad, não tenha ilusões, na Síria há mil Baba Amr", escreveram os militantes na página do Facebook. Sobre uma foto de combatentes armados aparecia a frase "em breve voltaremos mais fortes". As manifestações pacíficas desde março de 2011 não conseguiram derrubar o regime de Assad, o que favoreceu a militarização de uma parte da oposição. Segundo a ONU, a violência já deixou mais de 7.500 mortos.
Atacado e bombardeado por quase um mês desde 4 de fevereiro, o bairro rebelde de Baba Amr, onde os combatentes do ESL se entrincheiraram, foi tomado na quinta-feira pelo exército regular. No mesmo dia, o Conselho Nacional sírio (CNS), principal componente da oposição ao regime de Bashar al-Assad, anunciava a formação de um "burô militar" para supervisionar o abastecimento de armas ao ESL, fornecendo assim seu apoio formal à luta armada.
"Assad, não tenha ilusões, na Síria há mil Baba Amr", escreveram os militantes na página do Facebook. Sobre uma foto de combatentes armados aparecia a frase "em breve voltaremos mais fortes". As manifestações pacíficas desde março de 2011 não conseguiram derrubar o regime de Assad, o que favoreceu a militarização de uma parte da oposição. Segundo a ONU, a violência já deixou mais de 7.500 mortos.