Publicação: 21/02/2012 09:32 Atualização: 21/02/2012 09:44
Em meio à dor e à revolta de amigos e da família, foi enterrado na manhã de ontem, em Arthur Nogueira (SP), o corpo de Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, morta após ser atingida na cabeça por um jet ski desgovernado, no fim da tarde de sábado. O acidente ocorreu quando Grazielly brincava com a mãe — fazendo um castelo de areia — na praia de Guaratuba, em Bertioga, no litoral paulista, onde a família passava o fim de semana prolongado de carnaval. Mãe e filha integravam um grupo de 10 turistas entre familiares e amigos. Era a primeira visita ao mar da menina.
Segundo testemunhas que estavam próximas ao local do acidente, o jet ski era pilotado por um adolescente de 14 anos que perdeu o controle do aparelho dentro da água. O veículo seguiu desgovernado até a areia. Durante 30 minutos, socorristas atenderam Grazielly na praia. Em seguida, ela foi encaminhada ao hospital municipal de Bertioga em um helicóptero da Polícia Militar. Durante o percurso, ela morreu. Após o acidente, segundo relatos, o adolescente correu em direção ao condomínio de luxo próximo à praia. Cerca de uma hora mais tarde, os familiares do adolescente teriam deixado o local em um helicóptero particular rumo a Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde vivem.
A Capitania dos Portos de São Paulo instaurou um inquérito administrativo que deverá ser concluído nos próximos 90 dias. O caso também foi registrado na delegacia de polícia de Bertioga, onde o jet ski, apreendido, será periciado. De acordo com o delegado de plantão, Marcelo Rodrigues, os envolvidos devem depor amanhã, a partir das 16h. A polícia quer descobrir quem entregou o jet ski ao adolescente. Caso seja apontado algum responsável, a pessoa poderá ser enquadrada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, ou até doloso, quando essa intenção existe.
Para pilotar um jet ski é obrigatória habilitação da Marinha do Brasil, por meio das Capitanias dos Portos de cada região. A idade mínima para obter a permissão é 18 anos.
A matéria completa, você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta terça-feira (21/2).
Segundo testemunhas que estavam próximas ao local do acidente, o jet ski era pilotado por um adolescente de 14 anos que perdeu o controle do aparelho dentro da água. O veículo seguiu desgovernado até a areia. Durante 30 minutos, socorristas atenderam Grazielly na praia. Em seguida, ela foi encaminhada ao hospital municipal de Bertioga em um helicóptero da Polícia Militar. Durante o percurso, ela morreu. Após o acidente, segundo relatos, o adolescente correu em direção ao condomínio de luxo próximo à praia. Cerca de uma hora mais tarde, os familiares do adolescente teriam deixado o local em um helicóptero particular rumo a Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, onde vivem.
A Capitania dos Portos de São Paulo instaurou um inquérito administrativo que deverá ser concluído nos próximos 90 dias. O caso também foi registrado na delegacia de polícia de Bertioga, onde o jet ski, apreendido, será periciado. De acordo com o delegado de plantão, Marcelo Rodrigues, os envolvidos devem depor amanhã, a partir das 16h. A polícia quer descobrir quem entregou o jet ski ao adolescente. Caso seja apontado algum responsável, a pessoa poderá ser enquadrada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, ou até doloso, quando essa intenção existe.
Para pilotar um jet ski é obrigatória habilitação da Marinha do Brasil, por meio das Capitanias dos Portos de cada região. A idade mínima para obter a permissão é 18 anos.
A matéria completa, você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta terça-feira (21/2).
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